Campanha Salarial 2025: Cresol Baser propõe 0,25% de aumento real

Campanha Salarial 2025: Cresol Baser propõe 0,25% de aumento real

O Sindicato dos Empregados de Cooperativas de Crédito do RS (SECOC RS) está em negociações com o Sistema Cresol Baser desde agosto. Ontem (25), os representantes patronais do Sistema apresentaram ao Sindicato uma contraproposta que não atende à pauta de reivindicações da categoria, enviada no final de julho. 

A Cresol Baser propõe reajuste de 5,38% (5,13% de INPC + 0,25% de aumento real) nas cláusulas econômicas, cesta natalina no valor de R$ 550,00 a ser paga em dezembro, e vale-alimentação/refeição no valor de 2.500,00. Importante destacar que nesta proposta, o piso salarial fica no valor de R$ 2.092,56.

A proposta do SECOC RS foi de reajuste de 6,63% (5,13% de reposição do INPC + 1,5% de aumento real) em todas as cláusulas econômicas e o pagamento de uma cesta de Natal no valor de R$ 1.500,00. Nas cláusulas sociais, o SECOC RS propôs a ampliação das licenças maternidade e paternidade, uma importante reivindicação da categoria.
Vale ressaltar, que a data-base da categoria é agosto. A proposta apresentada pela Cresol Baser para os empregados do RS é a mesma que foi negociada no Paraná, que possui data-base em março. Ou seja, os colegas do Paraná já estão recebendo o reajuste desde março. 

O Sindicato, sensível a esta situação, e atendendo a vontade do patronal de equalizar as diferenças nos Acordos Coletivos de Trabalho, alternativamente à primeira proposta, também indicou um outro caminho que pode atender aos anseios dos trabalhadores. Seria adotar o mesmo reajuste concedido aos empregados do Paraná (4,87% de INPC + 0,25% de aumento real, totalizando 5,12%), com incidência sobre as demais cláusulas econômicas, elevação do auxílio-alimentação para R$ 2.500,00 e cesta-natalina de R$ 650,00. Nesta hipótese, o reajuste deverá ser retroativo à 1° de março de 2025. 

De acordo com o presidente do SECOC RS, Everton Brito, o Sindicato fechou recentemente um acordo com o Sicoob Unicoob, que tinha uma situação semelhante. “Negociamos o mesmo reajuste que os colegas do Paraná receberam, com o pagamento retroativo a março. Os representantes patronais se comprometeram a negociar com o Sindicato novamente em março de 2026, alterando e padronizando a data-base da categoria. Não temos problemas em negociar o que for mais benéfico aos empregados”, destaca. 
O Sindicato está sempre aberto ao diálogo, mas prima pela valorização dos empregados nas negociações. Os salários precisam ter aumento real. “Queremos sim reajuste no vale-alimentação/refeição, mas é essencial que os salários também acompanhem estes aumentos, pois moradia, creche, vestuário, impostos, combustível, contas de luz e água, por exemplo, são pagos com salário(remuneração) e não com benefícios, como o vale-alimentação, destaca Brito.  

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